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segunda-feira, 24 de março de 2014


CONVITE para o Lançamento do “GT de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos” e o debate: Os Impactos dos Agrotóxicos no Meio Ambiente e na Saúde.

DATA -27 DE MARÇO / QUINTA-FEIRA / 09:00 HORAS
LOCAL -  Assembleia Legislativa da Bahia
Sala das Comissões Herculano Menezes e Luiz Cabral

CONTATOS
Cecília Silva
Assessoria Especial de Meio Ambiente
Assembleia Legislativa da Bahia

(71) 3115 7024 / 5433
ROBERTO BARRETO DA SILVA
+ 55 71 8790 7117 TIM / 3331 5245 RESD.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Estudo alerta para aumento alarmante de casos de câncer

http://br.noticias.yahoo.com/estudo-alerta-aumento-alarmante-casos-câncer-135414193.html
O Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos – FBCA
1ª Reunião Plenária Ordinária de 2014
CONVITE
- 14 horas
- 12 de fevereiro de 2014
- LOCAL CREA-BA
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1ª Reunião Plenária Ordinária de 2014
ACONTECERÁ -  das 14h00min às 18h00min do
DIA - 12 de fevereiro de 2014
LOCAL = auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-BA, situado a Rua Prof. Aloísio de Carvalho Filho, 402, Engenho Velho de Brotas – Salvador/BA.
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PAUTA DA 1ª REUNIÃO PLENÁRIA DE 2014
Programação:
14h00min - Mesa de abertura
14h15min - Aprovação da Pauta
14h30min - Aprovação da ATA do Encontro Estadual Anual
14h45min - Definição do calendário de reuniões
15h15min - Aprovação do Plano de Trabalho 2014
16h15min - Diagnóstico sobre uso de agrotóxicos na Bahia (Dossiê)
17h30min - Informes

17h45min - Encerramento





segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Mais de 30 mil protestam em Berlim por uma agricultura mais verde.

NOTÍCIA 005
FONTE DA INFORMAÇÃO

Mais de 30 mil protestam em Berlim por uma agricultura mais verde

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/01/20/101951-mais-de-30-mil-protestam-em-berlim-por-uma-agricultura-mais-verde.html
Cerca de 30 mil pessoas foram às ruas em Berlim, no sábado, pedir uma agricultura mais sustentável e de mais respeito ao meio ambiente e para se manifestar contra a negociação do acordo de livre-comércio entre Estados Unidos e União Europeia, atualmente em curso.
Os críticos do acordo alegam que poderá “prejudicar agricultores e consumidores” europeus.
Com mais de 70 tratores, os manifestantes foram à Chancelaria reivindicar o fim de uma “política clientelista em favor da indústria agroalimentar”. Os organizadores estimam que mais de 30 mil pessoas tenham participado do protesto.
Mais de 100 organizações e associações ambientais e beneficentes convocaram o protesto, em paralelo ao Salão de Agricultura de Berlim, um dos maiores do mundo, que vai até 26 de janeiro. No sábado, 72 ministros da Agricultura do mundo inteiro se reuniram no evento.
Os manifestantes criticaram as condições de criação dos animais, os organismos geneticamente modificados (OGM) e a concentração de terras agrícolas nas mãos de grandes investidores. Eles também reivindicaram uma alimentação de melhor qualidade, um apoio mais ativo aos jovens agricultores e à agricultura biológica, além de pedirem a erradicação da fome no mundo.
“A grande maioria das pessoas não quer carne com hormônios e organismo geneticamente modificados”, completou Jochen Fritz, um dos organizadores.
(Fonte: Terra)


Pesquisa investiga inovação tecnológica na agricultura orgânica.

NOTÍCIA 004
FONTE DA INFORMAÇÃO
http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/01/20/101963-pesquisa-investiga-inovacao-tecnologica-na-agricultura-organica.html
Agência Fapesp

Pesquisa investiga inovação tecnológica na agricultura orgânica.
A agricultura orgânica tem crescido a taxas elevadas no Brasil. Segundo dados divulgados em 2013 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, o mercado de produtos orgânicos se expande de 15% a 20% ao ano, abastecido por cerca de 90 mil produtores, dos quais aproximadamente 85% são agricultores familiares.
Uma pesquisa, conduzida por Mauro José Andrade Tereso, professor associado da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), investigou as condições de trabalho e a inovação tecnológica no setor.
O estudo, apoiado pela FAPESP, contou com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Unicamp, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
No período de vigência da pesquisa, que se estendeu de maio de 2010 a maio de 2013, foram investigadas 33 Unidades de Produção de Agricultura Orgânica (UPAO) dedicadas prioritariamente ao cultivo de hortaliças. Esse montante representava um terço das UPAOs dedicadas à horticultura certificadas no Estado de São Paulo na data inicial da pesquisa.
Aproximadamente dois terços das UPAOs visitadas eram propriedades familiares, com áreas totais não superiores a 20 hectares e nenhuma dedicando à horticultura mais do que 15 hectares. A maioria contava com área de proteção ambiental e se caracterizava pela grande diversidade de itens produzidos.
Os pesquisadores buscaram mapear as tecnologias empregadas e as demandas, adaptações e inovações tecnológicas, destinadas a minimizar a carga de trabalho e as dificuldades na execução das tarefas e a aumentar a produtividade.
“Como a tecnologia disponível no mercado foi desenvolvida para o modelo convencional de agricultura, os produtores orgânicos são obrigados a adaptar ferramentas e equipamentos e a realizar outras inovações a fim de aumentar a produtividade de seu trabalho”, disse Tereso à Agência FAPESP.
A agricultura convencional, que se difundiu em escala planetária a partir da chamada “revolução verde”, durante as décadas de 1960 e 1970, baseia-se, grosso modo, em: monocultura; uso intensivo de compostos químicos sintéticos para recuperação do solo e controle de pragas; uso de maquinário no processo de produção, do preparo do solo à pós-colheita; uso de sementes geneticamente adaptadas ao modelo de produção; uso de fontes exógenas de energia em relação ao espaço produtivo.
Já a agricultura orgânica, segundo definição do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, é um sistema de produção que exclui amplamente o uso de fertilizantes, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos para a alimentação animal compostos sinteticamente.
Baseia-se também, tanto quanto possível, na rotação de culturas e na utilização de estercos animais, leguminosas, adubação verde, reaproveitamento de materiais orgânicos vindos de fora das propriedades, minerais naturais e controle biológico de pragas para manter a estrutura e a produtividade do solo, fornecer nutrientes para as plantas e controlar insetos, ervas daninhas e outras pragas.
A agricultura orgânica geralmente emprega o cultivo mecânico, retomando antigas práticas agrícolas, porém adaptando-as às modernas tecnologias de produção agropecuária, com o objetivo de aumentar a produtividade com o mínimo de interferência nos ecossistemas.
“Os agricultores orgânicos compensam a ausência de equipamentos concebidos diretamente para eles com a inovação dos processos produtivos e a adoção de novos métodos organizacionais. São também comuns adaptações muito engenhosas dos equipamentos convencionais”, afirmou Tereso.
A diversidade de produtos e de alternativas de vendas também constituem estratégias importantes para os agricultores orgânicos competirem no mercado.
“Nossa pesquisa mostrou que esses agricultores são altamente qualificados, com uma impressionante quantidade de conhecimentos acerca das plantas, do solo, da relação solo-água e de outros tópicos agronômicos. Além disso, trabalham com uma grande diversidade de produtos”, informou Tereso.
“Na agricultura convencional, o agricultor lida muitas vezes com um único tipo de produto, por exemplo, alface ou tomate. Já na agricultura orgânica, é comum os agricultores lidarem com 15, 20, às vezes 60 itens diferentes. Encontramos uma propriedade com mais de 100 itens hortícolas produzidos”, prosseguiu o pesquisador.
Metade dos gestores entrevistados na pesquisa estava na faixa etária dos 40 aos 60 anos. Dois terços tinham mais de dez anos de experiência na atividade agrícola e na própria agricultura orgânica. Vários acumulavam mais de vinte anos de certificação.
Além dos gestores, a maioria dos trabalhadores das UPAOs familiares executava todas as tarefas que compõem os diferentes sistemas de trabalho. As exceções eram as poucas tarefas que requerem muita força física, como a colheita de raízes e tubérculos, realizada apenas por homens, ou atividades que requeriam habilidades específicas, como a preparação de mudas. As especializações laborais surgiram nas operações de máquinas e equipamentos, como tratores e pulverizadores.
Com tal qualificação e diante da ausência de ofertas tecnológicas no mercado, esses agricultores buscam soluções criativas e promovem a inovação no sentido mais estrito da palavra, não apenas trazendo novos aportes tecnológicos para dentro da propriedade, mas desenvolvendo tecnologias muito específicas lá mesmo. “Essa foi uma das conclusões mais interessantes de nossa pesquisa”, comentou Tereso.
Outro diferencial entre os agricultores orgânicos e os agricultores convencionais é que os primeiros buscam diversos nichos de mercado. “Normalmente, o produtor convencional vende para um atravessador e se contenta com isso. Já o produtor orgânico procura explorar várias possibilidades: cooperativas, vendas pela internet, vendas de cestas de produtos, pontos de venda próprios, convênios com restaurantes ou supermercados, enfim, uma gama muito grande de alternativas para escapar dos atravessadores”, disse Tereso.
Muitos desses produtores já criaram embalagens diferenciadas e marcas. E vários também promovem algum tipo de processamento, agregando valor aos seus produtos.
Soluções tecnológicas – Depois do levantamento geral de dados, em uma segunda fase, a pesquisa estudou em profundidade as UPAOs que se destacaram nas várias modalidades da inovação tecnológica. Os pesquisadores observaram o dia-a-dia dos gestores destas propriedades, procurando compreender como a inovação ocorria no interior das UPAOs que administravam. Cada gestor foi acompanhado por pelo menos 40 horas. No total, os pesquisadores somaram quase 400 horas de trabalho de campo nesta segunda fase.
Os produtores orgânicos compensam a ausência de tecnologia disponível na forma de máquinas e equipamentos com o desenvolvimento de soluções tecnológicas na forma de processos, de organização do trabalho e de comercialização de seus produtos.
“O que mais chamou nossa atenção foi a capacidade de os produtores orgânicos encontrarem saídas para driblar a falta de oferta de equipamentos que enfrentam hoje no mercado brasileiro. Quando o mercado passar a oferecer equipamentos específicos para esses profissionais, eles poderão superar em muito a produtividade da agricultura convencional”, disse Tereso.
“O Brasil é hoje o maior produtor de açúcar orgânico do mundo. Em meados da década de 1980, quando iniciou suas atividades, a produtividade da maior empresa do setor era inferior à metade da média nacional. De lá para cá, essa empresa desenvolveu tecnologias próprias (maquinários, equipamentos, novos processos agronômicos, controle biológico de pragas etc.). Hoje, sua produtividade é 80% superior à média nacional. Isso mostra que, quando se conjugam conhecimentos tão abrangentes dos processos produtivos com recursos tecnológicos, a produtividade pode alcançar níveis surpreendentes”, afirmou o pesquisador.


O perigo dos agrotóxicos - artigo de Fernando Carneiro em O Globo

NOTÍCIA 003
FONTE DA INFORMAÇÃO
http://www.abrasco.org.br/noticias/noticia_int.php?id_noticia=1819
O perigo dos agrotóxicos - artigo de Fernando Carneiro em O Globo
24 de janeiro de 2014
 O jornal O Globo publicou nesta sexta-feira, 24 de janeiro, artigo do Coordenador do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, Fernando Carneiro. Confira aqui no link no site do jornal e abaixo na íntegra: 

O agronegócio brasileiro vem pressionando a Presidência da República e o Congresso para diminuir o papel do setor de saúde na liberação dos agrotóxicos. O Brasil é o maior consumidor desses venenos no planeta e a cada dia se torna mais dependente deles. Qual o impacto que essas medidas terão na saúde da população brasileira?

No Brasil, a cada ano, cerca de 500 mil pessoas são contaminadas, segundo o Sistema Único de Saúde (SUS) e estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os brasileiros estão consumindo alimentos com resíduos de agrotóxicos acima do limite permitido e ingerindo substâncias tóxicas não autorizadas.

Em outubro, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que 36% das amostras analisadas de frutas, verduras, legumes e cereais estavam impróprias para o consumo humano ou traziam substâncias proibidas no Brasil, tendência crescente nos últimos anos.

Os agrotóxicos afetam a saúde dos consumidores, moradores do entorno de áreas de produção agrícola ou de agrotóxicos, comunidades atingidas por resíduos de pulverização aérea e trabalhadores expostos. Mesmo frente a esse quadro, mais dramática é a ofensiva do agronegócio e sua bancada ruralista para aprofundar a desregulamentação do processo de registro no país.

Qualquer agrotóxico, para ser registrado, precisa ser analisado por equipes técnicas dos ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente. Inspirados na CTNBIO, instância criada para avaliar os transgênicos, que até hoje autorizou 100% dos pedidos de liberação a ela submetidos, os ruralistas querem a criação da CTNAGRO, na qual o olhar da saúde e meio ambiente deixaria de ser determinantes para a decisão.

Quem ganha e quem perde com essa medida? Não há dúvida que entre os beneficiários diretos está o grande agronegócio, que tem na sua essência a monocultura para exportação. Esse tipo de produção não pode viver sem o veneno porque se baseia no domínio de uma só espécie vegetal, como a soja. Por isso, a cada dia, surgem novas superpragas, que, associadas aos transgênicos, têm exigido a liberação de agrotóxicos até então não autorizados para o Brasil. O mais recente caso foi a autorização emergencial do benzoato de amamectina usado para combater a lagarta Helicoverpa, que está dizimando as lavouras de soja de norte a sul do país. A lei que garantiu a liberação desse veneno tramitou e foi aprovada em um mês pelo Congresso e pela Presidência da República.

A pergunta que não quer calar é: no momento em que a população brasileira espera um Estado que garanta o direito constitucional à saúde e ao ambiente, por que estamos vendo o contrário? Na maioria dos estados brasileiros os agrotóxicos não pagam impostos.

O Estado brasileiro tem sido forte para liberalizar o uso de agrotóxicos, mas fraco para monitorar e controlar seus danos à saúde e ao ambiente. Enquanto isso, todos nós estamos pagando para ser contaminados...

(Fernando Carneiro é professor da UnB e coordenador de saúde e meio ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva)


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Butão será o primeiro país do mundo que só permitirá agricultura orgânica

Notícia 002

FONTE DA INFORMAÇÃO:

23/01/2014 11:53 am
Butão será o primeiro país do mundo que só permitirá agricultura orgânica
58
Ministro da Agricultura, Pema Gyamtsho, também agricultor, anunciou medida na Cúpula Sobre o Desenvolvimento Sustentável

Butão, um país com cerca de 750 mil habitantes, se tornará, antes de 2020, o primeiro do mundo que produzirá todos os seus alimentos com práticas de agricultura ecológica.
O ministro da agricultura, Pema Gyamtsho, que também é agricultor, anunciou essa medida ao mundo na Cúpula Sobre o Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu na capital indiana, Nova Delhi. Ele também declarou que o desejo do país é exportar alimentos naturais para China, Índia e outros vizinhos continentais.
Nesta data estará proibido o uso de pesticidas e agrotóxicos químicos e os agricultores butaneses utilizarão em seu cultivo somente adubos orgânicos naturais, obtidos de seu gado. Grande parte da agricultura do país já é orgânica por conta do alto custo dos produtos artificiais e para a manutenção da qualidade do solo

O ministro ainda advertiu para os efeitos nocivos dos componentes químicos nos valores nutricionais de frutas e legumes e na contaminação das águas subterrâneas. Para que o prazo seja cumprido, a intenção do governo é aumentar as terras irrigadas e usar variedades de alimentos imunes a pragas.

MPF/MT recomenda que Indea não autorize agrotóxicos que contenham Benzoato de Emamectina.

Notícia 001

FONTES DA INFORMAÇÃO:
http://www.ecodebate.com.br/2014/01/24/mpfmt-recomenda-que-indea-nao-autorize-agrotoxicos-que-contenham-benzoato-de-emamectina/

Publicado no site em 26 de janeiro de 2014
O Ministério Público Federal em Mato Grosso recomendou ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) que não autorize a importação e a aplicação de agrotóxicos que contenham o ingrediente Benzoato de Emamectina para o combate à lagarta Helicoverpa armigera.
Estudos comprovam que a substância Benzoato de Emamectina, presente no agrotóxico usado para o controle da lagarta helicoperva nas lavouras, é extremamente tóxica ao organismo do ser humano.
A lagarta, considerada uma praga, tem atacado lavouras de soja, milho e algodão, se alastrando por diversas localidades do território brasileiro, como os estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná, além do Distrito Federal.
Neste mês de janeiro, o governo estadual declarou o estado de emergência fitossanitária nas lavouras de Mato Grosso. Com essa medida, é iniciada a implementação do plano de combate à lagarta com a adoção de medidas emergenciais que incluem a utilização de agrotóxicos que contém uma substância proibida no Brasil, o Benzoato de Emamectina.
Na recomendação expedida nesta quarta-feira, 22 de janeiro, o Ministério Público Federal (MPF) cita informações de estudos estrangeiros acerca do Benzoato de Emamectina que apontam o aparecimento das malformações em fetos humanos, e, por esse motivo, a legislação nacional impede o registro do agrotóxico para a comercialização no Brasil, bem como sua aplicação no caso de emergência fitossanitária.
Efeitos da substância em seres humanos – No documento encaminhado pelo procurador da República Felipe Bogado à presidente do Indea, Maria Auxiliadora Pereira Rocha Diniz, o MPF recomenda que o órgão não autorize a importação e a aplicação de agrotóxicos que possuam o Benzoato de Emamectina em sua composição.
“Os estudos científicos comprovam que essa substância é extremamente tóxica ao organismo do ser humano”, explica o procurador da República Felipe Bogado. Segundo ele, existem outras medidas que podem ser adotadas para o controle da helicoverpa armigera. “Por ser uma ação extremamente agressiva, o uso de agrotóxicos não pode ser considerado o único modo para impedir a proliferação de pragas pois existem inúmeras outras medidas que podem ser adotadas. A Embrapa tem desenvolvido um trabalho de informação aos produtores rurais sobre essas medidas alternativas”, afirma o procurador da República.
As medidas alternativas citadas pelo procurador também são consideradas emergenciais e foram propostas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir de estudos da Empresa Brasileira de Agricultura e Pecuária (Embrapa).
Entre as medidas para o controle da infestação pela lagarta helicoverpa armigera estão: o uso de cultivares que restrinjam ou eliminem as populações da praga; vazio sanitário para deixar a terra sem cultivo com períodos livres de hospedeiros; o uso de armadilhas, iscas ou outros métodos de controle físico; além de práticas culturais, como rotação de culturas.
Outros casos no Brasil – No Paraná e em Mato Grosso do Sul, as agências de defesa agropecuária atenderam a recomendações do MPF e não autorizaram a importação de agrotóxicos à base do Benzoato de Emamectina, dada a inexistência de registro no Brasil.
Na Bahia, uma ação proposta pelo Ministério Público Estadual obteve uma decisão judicial proibindo a autorização para a importação e uso de agrotóxicos com Benzoato de Emamectina.
Prazo para responder ao MPF – O Indea tem 15 dias para responder ao MPF sobre as providências a serem adotadas, em atendimento à recomendação.
Caso já tenha sido expedida alguma liberação para a importação ou uso do agrotóxico, o Ministério Público Federal solicitou a informação dos distribuidores que realizaram a importação da substância.

Fonte: Ministério Público Federal no Mato Grosso.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014



Convite

Salvador, 10 de janeiro de 2014



Prezados Senhores e Senhoras;
Magníficos Reitores;
Excelentíssimas Autoridades;




Ref. CONVITE – 1ª Reunião Plenária Ordinária de 2014



         O Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos – FBCA, por sua representante infra assinado, vêm, com fundamento na alínea “A” do parágrafo 1º do Art. 9º e atendendo o prazo regimental conforme o Art. 18 do Regimento Interno, CONVIDAR esta entidade/instituição, para, através de seu representante, participar da 1ª Reunião Plenária Ordinária, que acontecerá das 14h00min às 18h00min do dia 12 de fevereiro de 2014, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-BA, situado a Rua Prof. Aloísio de Carvalho Filho, 402, Engenho Velho de Brotas – Salvador/BA, conforme pauta anexa.





LUCIANA ESPINHEIRA DA COSTA KHOURY
Promotora de Justiça
Coordenadora do Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco

Coordenadora em Exercício do FBCA

Pauta da 1ª Reunião Plenária de 2014



Programação:

14h00min - Mesa de abertura
14h15min - Aprovação da Pauta
14h30min - Aprovação da ATA do Encontro Estadual Anual
14h45min - Definição do calendário de reuniões
15h15min - Aprovação do Plano de Trabalho 2014
16h15min - Diagnóstico sobre uso de agrotóxicos na Bahia (Dossiê)
17h30min - Informes
17h45min - Encerramento